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"Caravana Pará 2030" atende centenas de produtores em Igarapé-Miri

Sectet - qua, 21/03/2018 - 08:36
16/03/2018

Mais de trezentos produtores compareceram à arena Bira’s, em Igarapé-Miri, nordeste paraense, na manhã desta quinta-feira, em busca de crédito, qualificação profissional, regularização fundiária, orientações sobre as cadeias produtivas. Elas foram atendidas no evento “Caravana Pará 2030 – Igarapé-Miri”, do governo do Estado, que levou ao município várias secretarias, bancos e instituições ligadas à produção e à intermediação de negócios.

O evento foi organizado pela Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Mineração e Energia (Sedeme), para gerar alternativas de renda em Igarapé-Miri, cidade que, em dois anos, teve sete prefeitos e sua economia e serviços públicos estão em situação muito precária.

“Nosso objetivo principal é amenizar a situação da população local”, ponderou o titular da Sedeme, Adnan Demachki, na abertura do evento. Ele explicou aos presentes que havia dezenas de mesas, identificadas com os nomes das instituições, e apresentou os representantes de cada órgão, pedindo a cada um que explicasse o tipo de serviço que seria prestado a seguir.
Antes dos trabalhos começarem, Adnan Demachki falou ao prefeito do município, e a todos os presentes, que, num momento assim de crise, duas coisas eram essenciais: “Primeiro, a união: se vocês não se unirem, políticos, cidadãos, associações, todo mundo, as coisas só tendem a piorar; segundo” (se dirigindo ao atual prefeito Antoniel, Miranda), “pode faltar tudo, mas as escolas não podem deixar de funcionar. Pior que o sofrimento dos adultos, seria penalizar também as crianças, impedindo0as de estudar e perambulando pelas ruas”. (Para ajudar a prefeitura local, a Secretaria de Educação do Estado esteve presente e visitou as escolas municipais, estudando como apoiar o funcionamento regular dos estabelecimentos.)

Atendimentos

Algumas autoridades ajudaram a atender pessoalmente aos cidadãos. O titular da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Educação Profissional (Sectet), Alex Fiúza de Melo, esclareceu sobre qualificação profissional e como demandar os cursos oferecidos pelo programa “Pará Profissional”.

O presidente do Instituto de Terras do Pará, Daniel Lopes, também ajudou sua equipe no atendimento direto, esclarecendo sobre regularização de terras pertencentes ao Estado. O superintendente do Sebrae-PA, Fabrizio Guaglianone, atendeu diretamente aos cidadãos, explicando os serviços prestados pelo órgão, como demandar cursos e consultorias e também como ter esclarecimento permanente na unidade do Sebrae mais próxima, no município de Abaetetuba.

O presidente da Companhia Estadual de Desenvolvimento (Codem), Fábio Lúcio, esclareceu sobre a atração de investimentos e como demandar a Codem para receber apoio. “Em breve, podemos realizar aqui também um seminário mais aprofundado sobre como fazer negócios”.

Tetê Santos, do CredCidadao apresentou as possibilidades de crédito e, por conta do momento que vive a cidade, Tetê disse ainda que a equipe do CredCidadão continuaria na cidade por 48 horas, para que as pessoas pudessem se informar, reunir os documentos e retornar à arena Bira´s para a liberação. “Em quinze dias, vocês já poderão sacar”.

Também atenderam durante a caravana os bancos da Amazônia, do Brasil e BanPará, com esclarecimentos sobre liberação de crédito (para grandes, pequenos e micro-empreendimentos); A Emater esteve presente preparando os projetos para os bancos viabilizarem o Pronaf, e também várias diretorias da Sedeme (como a que trata dos incentivos fiscais e a responsável pelos Arranjos Produtivos Locais, que envolvem sobretudo pequenos empreendimentos e agricultores familiares); A Secretaria de Estado do Desenvolvimento Agropecuário e da Pesca (“Já ofertamos a este município 100 mil alevinos e vamos levantar as principais demandas da agricultura e da pesca locais”, explicou o  diretor João Terra); e a Comissão Executiva do Plano da Lavoura Cacaueira (Ceplac), que esclarecia como os produtores locais de cacau podiam acessar tecnologias e também mercado, com o apoio do governo do Estado e da Ceplac.

Resultados

Alguns resultados foram imediatos: a Emater uniu-se ao Banco da Amazônia e deu solução definitiva a cerca de 150 projetos que aguardavam encaminhamentos: vai ser liberado mais de um milhão de reais, sobretudo para projetos de agricultura e açaí de várzea, muito forte no município; e também, só durante a manhã, quase cem pessoas buscaram informações sobre o CredCidadão e ficaram de retornar com toda a documentação para garantir a liberação.

Marlene Castro Souza, 29, procurou o Sebrae na “Caravana” para apresentar o projeto de abrir uma pizzaria. “O rapaz gostou muito do meu projeto, pois a pizzaria ficará entre os conjuntos Açaí Largo 1 e 2, e pediu para eu procurar o Sebrae de Abaetetuba para aprofundar os detalhes”, comemorou Marlene.

Gilvandro Nascimento, agricultor, buscou esclarecimentos junto à Sedeme e à Sedap sobre uma área de suas terras em que pretende cultivar açaí. “Já tenho açaí de várzea, mas pretendo manejar a área, e preciso saber, principalmente, a respeito de licenciamento ambiental, e também informações sobre açaí irrigado”, disse Evandro. “Fui informado de todas as exigências preliminares e das informações e dados que preciso ter para o projeto avançar.”

Marilza Luz, que tem uma criação de porcos, buscou esclarecimentos sobre o CredCidadão. “O melhor deste evento é a gente se sentir apoiado, saber que não está só, pois Igarapé-Miri vive um momento muito complicado”, avaliou Marilza. “As ações não têm andamento, os serviços básicos são interrompidos, o hospital está para fechar e ninguém tem certeza se receberá o salário do mês. Esta Caravana veio no momento certo”.

O número de atendimentos na “Caravana Pará 2030 – Igarapé-Miri” não pode ser totalizado, já que, muitas vezes, até 40 pessoas eram atendidas ao mesmo tempo, como na bancada ao CredCidadão: uma enorme roda se formou para ouvir os esclarecimentos de Tetê Santos.

A iniciativa da “Caravana” foi do titular da Sedeme, Adnan Demachki, que, na semana anterior, estivera dando palestra na cidade e tomou conhecimento dos problemas. O secretário, ainda durante aquela palestra, decidiu formar a Caravana para atender ao município, e ontem centenas de pessoas buscaram os serviços.

“O governo do Estado não poderia deixar de agir nessas circunstâncias”, asseverou Adnan Demachki. “Tenho certeza de que os atendimentos feitos aqui trouxeram esperança e novos caminhos para dezenas de famílias”.

Açaí

Após o evento na arena Bira’s, parte da equipe do governo do Estado visitou o porto de Igarapé-Miri, que recebe o açaí usado nas indústrias locais.

Adnan Demachki verificou que o porto se ressente de melhores condições de higiene, não dispõe de um galpão e a segurança é precária.

O titular da Sedeme e Fábio Lúcio, da Codec, ainda na beira do porto, ao lado do prefeito atual de Igarapé-Miri, Antoniel Miranda, propuseram então um pacto: A Codec construirá um piso de bloquetes para o porto, as indústrias, um galpão, e a Prefeitura, a cerca de fechamento.

Em seguida, foram visitadas as indústrias de açaí Nutrilatino e Bony e também uma fábrica de compostagem de caroço de açaí.

“Oferecemos as condições, como incentivos fiscais e garantias institucionais, e garantimos a ampliação e instalação de indústrias de derivados de açaí em Igarapé-Miri, que vão gerar mais 200 empregos diretos nos próximos anos”, informou Adnan Demachki. “O açaí tem extraordinário potencial econômico e vai explodir no mundo, com toda a certeza, e o governo do Estado, com a Política Industrial do Açaí, que envolve inclusive 40 mil hectares irrigados, está apoiando e gerando as condições para que isto se concretize, gerando emprego e renda aqui em nosso Estado, especialmente em municípios com baixo progresso social.”

Texto e fotos: Ascom/Sedeme

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Concluintes de cursos do Pará Profissional são certificados em Belém

Sectet - qui, 15/03/2018 - 14:09
15/03/2018

Na manhã desta quinta-feira (15), foram certificados um total de 33 concluintes de dois cursos, realizados no município de Belém, no âmbito do Programa Pará Profissional, coordenado pela Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Educação Profissional e Tecnológica (Sectet), tendo o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai) como unidade executora.

Durante a cerimônia, a secretária adjunta da Sectet, Maria Amélia Enríquez, explicou o papel do Estado no sentido de garantir oportunidade de que a população se qualifique, além disso ela destacou que o acesso efetivo ao mercado de trabalho se complementa com o esforço individual de cada um. “Nosso trabalho é fazer com que o conhecimento esteja na vida de vocês e se traduza em melhoria de renda e qualidade de vida. O Programa foi criado no intuito de aproximar os trabalhadores das reais demandas do mercado”, explicou a secretária.

  

                                        Operadores de Guindaste Veicular

Os cursos foram voltados para atender as demandas de empresas que atuam no setor de distribuição de energia elétrica, as quais possuem dificuldades para encontrar profissionais com essas qualificações. Dessa forma, 16 alunos participaram do curso de “Operador de Guindaste Veicular”, com carga de 160 horas, e 17 alunos da turma de “Eletricista de Linhas Elétricas de Alta e Baixa Tensão”, com 208 horas. As turmas iniciaram em dezembro de 2017 e terminaram no final de fevereiro deste ano.

                       Eletricistas de Linhas Elétricas de Alta e Baixa Tensão   

A aluna do curso de “Operador de Guindaste Veicular”, Larissa Muniz, que está desempregada, conta que aproveitou o tempo livre para se qualificar e se aperfeiçoar. Para ela, que foi uma das duas únicas mulheres da turma, o curso oferecido pelo programa Pará Profissional foi uma excelente oportunidade. “Eu já tinha interesse na operação de guindaste, devido a minha experiência na área de transporte com caminhão guincho, então a oportunidade foi excelente. A perspectiva é começar o próximo mês já com a carteira assinada”, prevê Larissa.

Além da qualificação, o Programa Pará Profissional permite que os concluintes dos dois cursos já sejam encaminhados para o mercado de trabalho, já que possui uma parceria com a Prefeitura de Belém, por meio da Secretaria Municipal de Economia e Portal do Trabalhador.

Por isso, representantes desses órgãos estiveram presentes na cerimônia de certificação, juntamente com representantes da empresa de engenharia Dínamo, outra parceira na realização dos cursos. De acordo com a gerente de recursos humanos da empresa, Maria Luíza Ribas, todos os concluintes dos cursos participarão de entrevista de emprego na Dínamo e o curso do Pará Profissional é considerado um grande diferencial durante a seleção.

“É bom saber que abriremos as portas para profissionais dos quais conhecemos a formação, saber que estamos colocando, em nosso quadro, profissionais capacitados. Essa parceria nos dá uma segurança muito grande”, relatou a gerente.

O Programa – O Pará Profissional, instituído pela Lei no 8.427, de 16 de novembro de 2016, é descrito como um dos principais instrumentos de superação das desigualdades interregionais, com a finalidade de ofertar educação profissional e tecnológica nas diversas modalidades a fim de consolidar, ampliar e verticalizar as cadeias produtivas aos eixos prioritários de desenvolvimento no Estado.

O Programa amplia e flexibiliza a oferta de cursos de educação profissional e tecnológica em todo o estado, levando em consideração as demandas sociais existentes, as vocações produtivas regionais e a necessidade de se criar maiores oportunidades de emprego e renda.

Inscrições – A Sectet está com inscrições abertas para 180 vagas de cursos do Pará Profissional. Ao todo são três capacitações que ocorrerão nos meses de março, abril e maio deste ano nos municípios de Belém, Acará e Anajás. Todas possuem caráter teórico-prático e são dirigidas para apoiar atividades dos setores da agricultura, da construção civil e do comércio de bens, serviços e turismo.

Em Belém, o curso ofertado é o de “Turismo religioso: aperfeiçoamento e instrutoria dos guias de turismo em manifestações católicas”; Na cidade de Acará, o curso ofertado é o de “Técnicas para boa leitura e interpretação de projetos na construção civil”; Por fim, na cidade de Anajás, a capacitação ofertada é a de “Boas práticas para o manejo da borracha nativa com técnicas de transformação do látex em artesanato – manejo e projeto de inclusão produtiva”.

Serviço: As inscrições para os novos cursos do Pará Profissional podem ser realizadas AQUI.  

Texto: Fernanda Graim (Ascom/Sectet)

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Inova Pará é apresentado a Grupo de Gestão Integrada do Baixo Amazonas

Sectet - qui, 15/03/2018 - 09:49
15/03/2018

Na tarde da última quarta-feira (14), a Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Educação Profissional e Tecnológica (Sectet), representada pelo coordenador de suporte ao empreendedorismo e à inovação, Wander Soares de Oliveira, apresentou, em Santarém, o Programa Inova Pará que visa, em consonância com os objetivos do Plano de Governo denominado “Pará 2030”, contribuir para o desenvolvimento socioeconômico do estado. A apresentação foi feita aos integrantes do Grupo de Gestão Integrada para o Desenvolvimento Regional Sustentável (GGI/DRS), da região do Baixo Amazonas, que reúne representantes do setor empresarial, governamental, Instituições de Pesquisa, associações de classe e organizações não governamentais. 

O Programa Inova Pará parte da premissa que, para romper com o modelo extrativista, presente na economia paraense, é indispensável que o Estado apoie a criação de Sistemas Regionais de Inovação (SRI) a fim de que propiciem suporte necessário à agregação de valor das cadeias produtivas estratégicas. Em sua concepção, o Programa acredita no potencial produtivo e inovador das distintas regiões do estado. O Inova Pará é amparado pela Lei no 8.426, de 16 de novembro de 2016, que dispõe sobre incentivos à inovação, à pesquisa científica e tecnológica e à engenharia não rotineira, além da política estadual de incentivos fiscais.

Considera-se que o apoio à implantação e desenvolvimento de Ambientes de Inovação, como Incubadoras de Empresas de Base Tecnológica e Centros de Excelência de Inovação, é potencialmente capaz de induzir o surgimento de unidades produtivas eficientes, tanto no setor empresarial como na produção rural, incentivar o empreendedorismo, e ainda aproximar a academia do setor produtivo.

Particularmente a região do Baixo Amazonas é um potencial espaço para a realização das ações do Programa, tendo em vista que possui imensa reserva de produtos e serviços ambientais, os quais podem ser extraídos de sua biodiversidade, porém necessitam ser devidamente identificados e processados na própria região, gerando mais emprego e renda e melhorando os indicadores sociais.

Texto: Fernanda Graim (Ascom/Sectet)

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Começa implantação do Museu de Ciências da Amazônia

Sectet - qua, 14/03/2018 - 10:46
14/03/2018

Belterra, na região do Baixo Amazonas, prepara-se para ganhar o primeiro Museu de Ciências da Amazônia (MuCA). A iniciativa é do Governo do Estado, por meio da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Educação Profissional e Tecnológica (Sectet), em parceria com a Prefeitura de Belterra, o Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e a Organização de Desenvolvimento Cultural e Preservação Ambiental AmaBrasil.

Nesta terça-feira (13), uma solenidade que contou com a participação do titular da Sectet, Alex Fiúza de Melo; do secretário regional de Governo, Olavo das Neves; do prefeito em exercício de Belterra, Davirley Sampaio; do coordenador da AmaBrasil, Luiz Moura, além de outras autoridades políticas e da população marcou o início das obras de restauro do hospital desativado onde será erguido o museu.

De acordo com a Sectet, o Museu de Ciências da Amazônia tem a finalidade de incentivar o patrimônio histórico da região, já que ele foi construído na área da antiga Vila Americana, além de fomentar a qualificação e capacitação profissional dos próprios habitantes de Belterra, que irão de se apropriar deste equipamento.

Para o titular da Sectet, Alex Fiúza de Melo, a instalação do Museu vai impulsionar o polo turístico do Tapajós, em especial o município de Belterra, e gerar novas possibilidades, por meio do turismo científico e da educação empreendedora. "O museu tem por objetivo ser um centro de disseminação de valores da cultura científica da região. Por isso, Belterra também ganha em ações por meio do turismo e também do turismo científico", argumenta o secretário. 

O coordenador da Organização de Desenvolvimento Cultural e Preservação Ambiental Ama Brasil, Luiz Moura, informou que o desenvolvimento do projeto prevê a inclusão de duas mil crianças e jovens participando de atividades de fomento à educação empreendedora. 

O investimento total do Museu é de R$ 17,6 milhões, sendo R$ 10,5 milhões financiados pelo BNDES, que incluem a restauração das duas caixas d'água e do Hospital Henry Ford, que abrigará o museu, e o restante é financiado pela Sectet para a recuperação do sistema de abastecimento de água de Belterra e para a manutenção do MuCA.

O museu será composto por dois laboratórios, duas áreas expositivas, um cinema com auditório de 60 lugares, coleção natural de espécies da Amazônia e área educativa e administrativa. O Instituto Butantan, um dos parceiros do projeto, irá deslocar seu quadro de pesquisadores e técnicos para apoiar as atividades museológicas e educativas. Já a Fundação Getúlio Vargas entrará como parceiro para desenvolver a educação empreendedora com foco na bioeconomia.

Texto: Samuel Alvarenga com informações de Ascom/Sectet

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Programa Pará Profissional oferta 180 vagas gratuitas para cursos de qualificação profissional

Sectet - seg, 12/03/2018 - 15:53
12/03/2018

Estão abertas as inscrições gratuitas para o preenchimento de 180 vagas de cursos do Programa Pará Profissional, o qual é coordenado pela Secretaria de Ciência, Tecnologia e Educação Profissional e Tecnológica (Sectet). Ao todo são três capacitações que ocorrerão nos meses de março, abril e maio deste ano nos municípios de Belém, Acará e Anajás. Todas possuem caráter teórico-prático e são dirigidas para apoiar atividades dos setores da agricultura, da construção civil e do comércio de bens, serviços e turismo.

Em Belém, o curso ofertado é o de “Turismo religioso: aperfeiçoamento e instrutoria dos guias de turismo em manifestações católicas”; Na cidade de Acará, o curso ofertado é o de “Técnicas para boa leitura e interpretação de projetos na construção civil”; Por fim, na cidade de Anajás, a capacitação ofertada é a de “Boas práticas para o manejo da borracha nativa com técnicas de transformação do látex em artesanato – manejo e projeto de inclusão produtiva”.

Para estarem aptos à matrícula, os interessados devem ter idade mínima de 18 anos completos no momento da inscrição e atender aos níveis de escolaridade e pré-requisitos específicos para cada curso, exigidos no anexo I do edital. As aulas serão executadas por instrutores com experiência comprovada na área ofertada, os quais receberão bolsas por meio da Sectet.

O Programa Pará Profissional, amparado pela Lei no. 8.427, de 16 de novembro de 2016, se caracteriza por ser um dos instrumentos de combate à desigualdade inter-regional no Estado por meio da qualificação profissional da mão de obra local. Destaca-se que as ofertas de cursos do Programa são realizadas de acordo com as demandas dos atores pertencentes aos setores produtivos de cada região, mediante realização de oficinas, reuniões e solicitações diretas das prefeituras municipais.

Serviço: As inscrições para os novos cursos do Pará Profissional podem ser realizadas AQUI.

Texto: Igor de Souza (Ascom/Sectet)

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Tecnologia que auxiliará deficientes físicos

Prodepa - seg, 12/03/2018 - 15:49
12/03/2018 - 15:45

Com um projeto inovador, a equipe de Engenharia de Sistemas da PRODEPA cria carteirinha de identificação do usuário criptografada.

A inclusão de portadores com necessidades especiais ao transporte interestadual motivou a Agência de Regulamentação e Controle de Serviços Públicos do Estado do Pará (ARCON), a buscar opções que darão maior segurança e cidadania a essas pessoas, e para que o projeto fosse elaborado e executado, a Empresa de Tecnologia da Informação e Comunicação do Estado do Pará (PRODEPA) entra com a sua equipe de Engenharia de Sistemas para mais esse desafio.

No Brasil cerca de 6,2% da população tem algum tipo de deficiência. A Pesquisa Nacional de Saúde (PNS) considerou quatro tipos de deficiências: auditiva, visual, física e intelectual. No estado do Pará esse número é considerável, segundo dados do Censo 2010 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostram que 23,61% dos paraenses possuem algum tipo de deficiência. A população que possui alguma limitação visual, auditiva, motora, intelectual ou mental ultrapassa o número de um milhão, significa que um a cada cinco paraenses é portador de alguma necessidade especial e grande parte dessas pessoas moram nos diversos municípios do estado e muitas das vezes sofrem pela má vontade e desrespeitos das outras pessoas que falsificam os seus documentos para usufruir do benefício que é do deficiente físico, como o da gratuidade no transporte interestadual.

Para que a pessoa tenha mais segurança, dignidade e respeito, a equipe de Engenharia de Sistemas da Prodepa desenvolveu uma carteirinha, mas não é uma carteirinha qualquer, pois ela possui um sistema integrado de tecnologia: PCDcard, Cryptor e Harpia. Vamos entender melhor como funciona!

PCDcard: significa Cartão de Pessoas Com Deficiência, essa é a carteirinha que contém foto, nome, e dados de identificação, atrás da carteirinha existe um Qr Code, que foi gerado pelo Cryptor.

Cryptor: trata-se de um sistema seguro desenvolvido para criptografar as informações de cada usuário, esse sistema é anti-hacker, ou seja, dificulta o roubo de dados ou a falsificação de terceiros para benefício próprio. Para tudo isso tem que existir o leitor, que é o Harpia.

Harpia: é um aplicativo para celular desenvolvido para ler apenas as informações do Cryptor, ou seja, esse sistema decifra o código que está atrás da carteirinha com as informações sobre o suário. Esse aplicativo pode ser baixado nas lojas virtuais e de graça, será usado principalmente por cobradores e motoristas de transporte interestadual para a identificação do deficiente físico que possui o PCDcard.

Não precisa de internet para utilizar o aplicativo!

Sabemos que em algumas regiões o acesso à internet é ruim, não tem sinal de telefonia, pensando nessa problemática, a equipe de Engenharia de Sistemas da Prodepa, criou o aplicativo para ser usado mesmo sem conexão a internet, ou seja, ele consegue ter a mesma precisão e dará a informação sobre o usuário em qualquer localidade de nosso estado.

Segundo o gerente de Engenharia de Sistemas da PRODEPA, Evandro Paes, o sistema tem grandes objetivos. "Para o futuro a gente pretende acabar com a falsificação de documentos. e depois poder ser utilizando em qualquer lugar, tendo ou não internet. O primeiro e principal foco seria nesses dois pontos. Tudo isso foi criado com o intuito de acabar com a falsificação de documentos, e a ideia é que isso sirva para todo e qualquer documento em um futuro próximo e que possa atingir o estado do Pará como um todo. É um desafio muito grande colocar pra rodar um sistema em um lugar onde não tem internet, e isso torna o nosso sistema em um sistema inovador!", conclui Evandro.

Mas como tudo isso funcionará?

Primeiro a pessoa entra em contato com a ARCON, verifica o local de cadastramento e seguida vai até o local onde será cadastrada pelo sistema PCDcard com todos os dados pessoais do deficiente físico. Após tudo isso o Cryptor gerará o código na carteirinha e assim o usuário já poderá usufruir de seus benefícios que é a gratuidade assegurada para utilizar o transporte interestadual com mais segurança e dignidade. Esse sistema já está em fase de testes pela equipe da PRODEPA e espera apenas o aval da ARCON para que seja utilizado.

Texto: Welington Barata

Gerência de Comunicação Prodepa

 

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EDITAL 002/2018 - Pará Profissional: 180 vagas em 06 Cursos de Educação Profissional e Tecnológica, na modalidade de Qualificação Profissional

Sectet - seg, 12/03/2018 - 15:39
Data do Edital: 12/03/2018

A Secretaria de Ciência, Tecnologia e Educação Profissional e Tecnológica (SECTET), no uso de suas atribuições legais, torna pública a abertura das inscrições para Cursos de Educação Profisional e Tecnológica, na modalidade Qualificação Profissional, de caráter teórico-prático, dirigidos para apoiar atividades dos setores da Agricultura, da Construção Civil e do Comércio de Bens, Serviços e Turismo, em 03 (três) municípios, pertencentes a 03 (três) Regiões de Integração do Estado do Pará, nos termos do Anexo I deste Edital.

EDITAL + ANEXO I

ANEXO II

ANEXO III

ANEXO IV

AnexoTamanho EDITAL N 02_2018-1-3.pdf465.07 KB
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Pecuária Intensiva

Sectet - sex, 09/03/2018 - 11:09
09/03/2018

PCT Guamá oferece soluções para gargalos do setor produtivo

O Grupo de Trabalho da Pecuária Intensiva, criado no âmbito do Programa Pará 2030, da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico, Mineração e Energia (Sedeme), para aproximar todos os agentes do setor e encaminhar demandas, fazer sugestões e solucionar gargalos tecnológicos, fundiários e mercadológicos, reuniu-se nesta quinta-feira, 8, em visita ao Parque de Ciência e Tecnologia Guamá (PCT Guamá), para conhecer inovações que atendam suas demandas específicas.

“Aqui é o centro de inteligência, ciência e tecnologia do Pará 2030”, anunciou o secretário estadual de Desenvolvimento Econômico, Mineração e Energia (Sedeme), Adnan Demachki, sobre o PCT, “daqui sairão as soluções para muitos gargalos tecnológicos demandados pelo setor”.

Em seguida, Adnan convidou os visitantes a conhecer os laboratórios que têm ligação direta com a agropecuária. A reunião desta quinta fora marcada no dia 16 de fevereiro, quando o GT se reuniu e, entre outras coisas, reivindicou apoio tecnológico para crescer mais e melhor e também foi anunciada a criação da Aliança Paraense da Carne, reunindo produtores e indústria do setor.
O primeiro laboratório a ser visitado foi o da Qualidade do Leite. A diretora deste laboratório, Luíza Meller, afirmou que ali os equipamentos estão entre os mais modernos do Pará para análise de sanidade animal, com contagem de bactérias, comprovação das características do leite, níveis de contaminação, quando existem, tudo com a finalidade de melhorar a qualidade não apenas do leite, mas também dos derivados.

“Somos referência no Norte, integrados à Rede Brasileira pela Qualidade do Leite”, informou a professora Luíza. “Temos capacidade de processar 500 amostras por hora, sempre com a visão de desenvolvimento econômico e qualidade, com a consciência de que, com matéria-prima ruim, não se chega a um produto final de qualidade”.
“Nossa missão é ser parceiro, resolver gargalos tecnológicos, e não a verticalização em si, a cargo sempre do setor privado: garanto que nossos serviços têm um custo muito, muito abaixo do mercado, quando se considera a excelência nesse tipo de análise”, completou Luíza Meller.

Genética
Em seguida, o grupo foi ao Laboratório de Engenharia Biológica, que dispõe de seis sequenciadores, três deles de última geração, “uma estrutura sem igual em Belém”, garantiu o diretor interino Rommel Ramos.

O laboratório realiza análises na área do melhoramento genético, combate a pragas e doenças e ajuda na detecção, seleção e desenvolvimento de genes associados à qualidade da carne. “Aqui, além de um centro de genética, é também um centro de bioinformática, o que nos permite a computação e processamento de grande quantidade de dados, com resultados definitivos em itens como precocidade da carne, marmorização, além de detectarmos, por exemplo, se houve cruzamento entre espécies para gerar determinadas características”, afirmou Rommel.

O diretor do laboratório também disse que, a partir de resultados já disponíveis no banco de dados, é possível usar “marcadores” (identificadores de certos genes) já conhecidos para acelerar o processo e contribuir de forma eficaz para o melhoramento da carne paraense como um todo.

No Laboratório de Sensores e Sistemas Embarcados, os representantes do setor da pecuária receberam uma confirmação fundamental para uma demanda do setor: a rastreabilidade do gado, com o fim de coibir o roubo, a venda de carne clandestina e garantir igualdade e competitividade entre os fornecedores paraenses de proteína animal.

“Uma solução é pegarmos sistemas de rastreamento já em prática no Brasil e fazermos adequações e adaptações às nossas especificidades”, informou Adalbery Castro, que atua no laboratório.

Embrapa

Após as visitas aos laboratórios de interesse direto do setor agroindustrial (no PCT Guamá há outros, como o Laboratório de Eficiência Energética), os representantes do Governo do Estado e da pecuária sustentável se reuniram para tratar de demandas e gargalos diretos já enfrentados pelo setor.

A professora e pesquisadora da Embrapa, Luciana Gatto Brito, falou aos presentes da longa trajetória da instituição em pesquisas agropecuárias e informou que, já na próxima semana, uma grande parte do Prédio de Inovação do PCT Guamá será ocupada pela Embrapa com dois laboratórios (que começarão a operar em maio): o Laboratório de Sanidade Agropecuária e o Laboratório da Agroindústria. “Vamos trabalhar integrados, inclusive com outras instituições, para gerar uma sinergia e uma sistematização de ações que beneficiem a todos”, disse Luciana.

Mauricio Fraga, presidente da Adepará, relatou então uma demanda imediata: como combater o rompimento dos cascos dos animais, problema comum em todo o Pará.

Luciana Gatto disse que podem ser várias as causas, e que só uma visita nos locais pode esclarecer. “A partir do que vocês nos demandarem, a partir das necessidades reais do setor, enfrentadas na prática, no dia a dia, podemos redesenhar as próprias ações da Embrapa aqui no PCT para atendê-los.” 

Iterpa

Adnan Demachki, ao apresentar o tema da regularização fundiária (uma questão determinante para a agropecuária), lembrou que, em 2015, o Pará era o número 1 em conflitos fundiários no país. “Nossas ações foram imediatas. Construímos a nova sede do Iterpa, quatro vezes maior que a anterior, equipamos com computadores e outras máquinas e terceirizamos serviços, como o georreferenciamento. Também simplificamos a emissão de títulos e os resultados estão no papel: nos últimos 10 anos, a média de títulos emitidos foi de 500 por ano; só em 2017, emitimos 2.603 títulos”.

O presidente do Iterpa, Daniel Lopes, complementou: ''Houve muitos avanços e devemos festejar. Mas precisamos avançar mais e todos os fundamentos nesse sentido foram implantados.
Francisco Victer, presidente da União Nacional dos Exportadores de Carne (Uniec), disse que a aproximação do setor com o Governo se deu justamente pelo Pará 2030, “pois sempre consideramos que a economia deveria ser planejada para ter resultados mais eficazes”.

Victer elogiou a rapidez dos encaminhamentos de questões importantes pelo Grupo de Trabalho e sugeriu a formação de um Comitê Gestor do Grupo, além de promover a adesão de novos produtores (inclusive os que aceitarem se regularizar, para melhorar o setor como um todo) e também criar e fortalecer uma marca própria, de caráter comercial, e que sirva ao setor de forma planetária.

Adnan Demachki concordou com a criação de um Comitê Gestor dentro do grupo, para agilizar certos encaminhamentos, e lembrou que a questão de valorizar uma marca amazônica, paraense, já é uma das prioridades do Pará 2030, já trabalhada nas cadeias da pecuária, do açaí e do cacau.

Já o titular da Secretaria Estadual do Meio Ambiente e Sustentabilidade (Semas), Thales Belo, esclareceu várias questões levantadas pelos produtores agropecuários. O secretário Adnan Demachki encerrou a reunião lembrando que o GT da Pecuária Sustentável cumprira justamente a missão para a qual fora criado: aproximar produtores, governo e consumidores, apresentar demandas e sugestões, resolver de forma direta questões imediatas e encaminhar, de forma profunda, as mais complexas.

Texto: Valéria Nascimento (Ascom/Sedeme)

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Sectet em Ação #10 - 1ª Mostra de Bio-Invenções da Amazônia

Sectet - qui, 08/03/2018 - 10:57

Representantes da Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Educação Profissional e Tecnológica (Sectet) participaram da 1ª Mostra de Bio-Invenções - Caminhos para a Inovação na Amazônia, realizada pela Organização Social BioTec-Amazônia. O evento reuniu ainda pesquisadores, setor produtivo e empresarial, com o objetivo de divulgar pesquisas e projetos que aplicam o uso da biodiversidade da região de forma sustentável.

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Filmagem e Edição: Igor de Souza

Entrevistas: Fernanda Graim

vídeo: 
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Governo do Pará inaugura espaço voltado ao empreendedorismo

Sectet - qui, 08/03/2018 - 08:57
08/03/2018

O Parque de Ciência e Tecnologia Guamá (PCT Guamá), em Belém, ganhou um novo prédio para solidificação das ações de incremento ao desenvolvimento socioeconômico do Estado, o Espaço Empreendedor. A cerimônia de inauguração, na quarta-feira (07), foi conduzida pelo governador Simão Jatene e o titular da Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Educação Profissional e Tecnológica (Sectet), Alex Fiúza de Mello.

O Espaço Empreendedor representa um investimento de mais de R$ 11 milhões, fruto do Tesouro Estadual através de uma operação de crédito com Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Ele servirá de apoio à instalação de empresas de base tecnológica e startups, junto com o Espaço Inovação, que abriga laboratórios de ponta para pesquisa em diversos segmentos e empresas de base tecnológica mais madura, inaugurado em junho de 2016.

"O Século 21 é sem dúvida o século do conhecimento. Nenhuma nação vai se desenvolver sem avançar no conhecimento. E esse espaço tem exatamente esse princípio. Eles (Espaço Empreendedor e Inovação) se completam e criam um ambiente necessário para a que as pessoas, sobretudo jovens, possam fazer valer suas ideias, criar, inovar e, a partir daí, despertar no seio do próprio setor produtivo, interesse por aquilo que eles estão propondo", avaliou o governador.

A intenção é a de que ao se instalarem no espaço, os empreendedores possam interagir com as instituições de ciência e tecnologia gerando novos produtos e processos, abrindo possibilidades de investimento, com base na sustentabilidade. Com a implantação do novo ambiente de empreendedorismo, o Estado dá mais um passo na política de desenvolvimento socioeconômico, inserida nas ações-base do programa “Pará 2030”, como o apoio à verticalização de cadeias produtivas estratégicas.

"Queremos através do que é produzido nesse espaço melhorar não só o PIB (Produto Interno Bruto), a geração de renda e emprego de qualidade, mas fazer com que o Estado passe desse modelo econômico meramente extrativista para o modelo exportador de produtos beneficiados, semi-elaborados e até industrializados das várias cadeias produtivas estratégicas", explicou o titular da Sectet.

"Não falta matéria-prima, falta conhecimento para transformá-la em produtos inovadores que ganhem pela qualidade e certificação o mercado mundial, gerando oportunidades para os paraenses", acrescentou Alex Fiúza de Mello.

Para o governador Simão Jatene, esse tipo de investimento é fundamental para o incremento de atividades gerando a melhoria das condições de vida da população em todo o Estado.  "A tripla revolução (produção, conhecimento e gestão) é o caminho para reduzir a pobreza e a desigualdade. A Amazônia precisa disso e esse espaço é uma das sementes dessa revolução pelo conhecimento. Estou muito feliz em poder estar contribuindo e ser uma peça nessa engrenagem, pois esse é um espaço construído com muitas mãos", acrescentou.
A implantação do espaço fortalece a infraestrutura de pesquisa relacionada ao estudo da biodiversidade. E entre os empreendedores instalados no espaço que já pensam nessas possibilidades está a Ver-o-Fruto. A startup criada no final de 2017 trabalha com o projeto de produção de carvão ativado, a partir da utilização de resíduos da agroindústria, em especial o caroço de manga, fruto abundante no Estado.

"Trabalhamos com o beneficiamento desse resíduo e agregamos valor. O que antes era lixo transformamos em algo de alta qualidade e que temos como comprovar o efeito. Com o carvão ativado nós fizemos um filtro. Testamos com a água da baía do Guajará e ele foi muito eficiente, eliminando coliformes totais e bactérias. Também estamos iniciando uma linha de sabonetes artesanais produzidos com o carvão ativado da manga, excelente para tirar oleosidade e fazer limpeza da pele", contou a engenheira de produção, Ingrid Teles, 24 anos, que desenvolve o projeto com mais duas pesquisadoras.

Para ela, esse novo ambiente é importante para a troca de conhecimento, experiências e prospecção de novas oportunidades de negócio. "Conseguimos fazer importantes contatos e parcerias para expandirmos o nosso projeto e, investirmos inclusive em outros ramos, porque o carvão ativado é muito abrangente e pode ser utilizado em várias áreas. Crescemos juntos", comemorou a engenheira.

Estrutura

O novo prédio do PCT Guamá possui cerca de 3,5 mil metros quadrados de área interna. Abriga 36 salas que variam de 36 a 100 metros quadrados, para a instalação de pequenos e médios empreendimentos.

O espaço faz parte do Parque Tecnológico Guamá, onde também está o Espaço Inovação, principal prédio do complexo, construído pelo Governo do Pará, por meio da Sectet. O espaço, que recebeu um investimento de cerca de R$ 20 milhões, é composto por seis laboratórios avançados de pesquisa e desenvolvimento, quatro ligados à Universidade Federal do Pará (UFPA) e dois à Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), divididos em quase oito mil metros quadrados.

"O PCT Guamá é o primeiro dessa natureza em toda Amazônia brasileira e está voltado a criar um ambiente com laboratórios de alta qualidade e de suporte científico a empresas que precisam certificar seu produto e, o mesmo tempo, abre espaço para acolher pequenos, médios e grandes empreendedores através de editais públicos realizados ao longo do tempo", detalhou o secretário.

O parque foi construído em uma área de 73 hectares cedida pela UFPA e pela Universidade Federal Rural da Amazônia (Ufra).

Os pesquisadores Luiz Antônio Barreto de Castro, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e Israel Ferfeman, da Universidade de São Paulo (USP) também participaram do evento e, em suas palestras, ressaltaram a condição do Estado neste cenário empreendedor. "O Pará tem uma grande potencialidade na utilização de sua biodiversidade para impulsionar seu desenvolvimento", disse Barreto. "A pesquisa e o conhecimento são investimentos importantes nesse sentido e o Estado só tem a ganhar", complementou Ferfeman.

Investimento - O desenvolvimento do Estado passa por investimentos em Ciência, Tecnologia e Inovação. Neste sentido, a Fundação Amazônia de Amparo a Estudos e Pesquisas (Fapespa) lançou um pacote de editais de fomento e amparo à pesquisa no Estado no montante superior a R$ 15 milhões. Deste montante, R$ 9 milhões para bolsas de iniciação científica, mestrado e doutorado e R$ 6 milhões para interiorização da pesquisa no Pará e editais Inter Pará.

De acordo com o presidente da Fapespa, Eduardo Costa, nos últimos três anos e meio, o Governo do Estado, por meio da Fundação, vem intensificando os investimentos na descentralização da pesquisa. "Nesse período foram investidos R$ 74 milhões em mais de 4.200 bolsas desde iniciação científica até doutor recém-contratado e professor doutor visitante sênior. Esse é o momento de pensarmos que estamos em uma era do conhecimento e ela pressupõe cérebros e investimentos no que podemos aproveitar com biodiversidade nesse Estado tão rico e tão vasto", destacou Eduardo Costa.

No mesmo período, também foram investidos cerca de R$ 42 milhões em projetos ligados ao "Pará 2030", em buscam da verticalização da produção, agregação de valor a internalização da riqueza, da renda e da diversificação da base produtiva.

Ainda durante a cerimônia, o governador Simão Jatene assinou o decreto sobre a concessão de apoio financeiro, na forma de subvenção econômica pelo Estado do Pará, a empresas nacionais, públicas ou privadas, voltadas às atividades de inovação tecnológica.

Texto: Lidiane Sousa (Agência Pará)

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Dificuldades do setor leiteiro no estado são mapeadas em reunião

Sectet - qui, 08/03/2018 - 08:52
08/03/2018

Alavancar a cadeia produtiva e verticalizar o setor de laticínios do estado do Pará. Essas são as missões do Laboratório da Qualidade do Leite, instalado no Parque de Ciência e Tecnologia Guamá, em Belém. Por isso, a coordenação do laboratório realizou, na manhã desta quarta-feira (7), uma reunião com produtores, pesquisadores, professores, estudantes, representantes de cooperativas, empresas, indústrias e órgãos públicos estaduais e federais, no intuito de apresentar os serviços oferecidos, mapear as principais dificuldades do setor, além de iniciar parcerias para facilitar a integração do setor.

Durante a reunião, a coordenadora do Laboratório, professora Luíza Meller, explicou que, após a inauguração, foram implantadas as metodologias necessárias para a vinculação à Rede Brasileira de Qualidade do Leite (RBQL), o que ocorreu ainda em novembro de 2017. Meller destacou também que o laboratório realiza o diagnóstico do leite cru – para os derivados foi criado um laboratório específico, localizado no Espaço Inovação do Parque –, com a capacidade de analisar de 300 a 500 amostras por hora.

“Um laboratório como esse é um grande avanço para o Pará, porque as exigências do mercado são muito grandes e a análise da qualidade obriga a cadeia a implantar boas práticas desde a produção”, enfatizou o produtor de leite Rodolfo Jorge.

Entre os serviços oferecidos estão os de análises laboratoriais, treinamentos técnicos e consultorias, desenvolvimento de produtos e processos. O controle da qualidade do leite, realizado pelo laboratório, analisa a composição do leite cru, a contagem de células somáticas (CCS) e do total de bactérias (CTB). O Laboratório da Qualidade do Leite do estado do Pará não somente estuda a qualidade do leite bovino, mas também bubalino.

“As análises que são realizadas pelo laboratório permitem identificar a qualidade do leite que é produzido na região e assim propor medidas que possam combater os problemas que são identificados, promovendo a melhoria da qualidade da matéria-prima e agregando valor aos produtos”, explica a professora Luíza Meller, que comemorou a participação do público na reunião.
A coordenadora ainda esclareceu que a equipe do laboratório realiza o treinamento para a realização correta da coleta das amostras para análise, que custa de R$ 27,00 a R$ 47,00 por amostra, dependendo da quantidades de material a ser analisado.

O Laboratório da Qualidade do Leite foi inaugurado em 12 de maio de 2017. É o primeiro do gênero a entrar em operação na região Norte. O espaço é uma demanda antiga de produtores locais que prezam pela qualidade de sua matéria-prima e derivados.

O governo estadual, por meio da Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Educação Profissional e Tecnológica (Sectet), investiu mais de R$ 2,3 milhões na construção do espaço. O Governo Federal, por intermédio do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), foi responsável pela aquisição dos equipamentos de diagnóstico, e a Fundação Amazônia Paraense de Amparo a Estudos e Pesquisas (Fapespa) adquiriu os mobiliários. A coordenação é de responsabilidade do Programa de Ciência e Tecnologia de Alimentos, da Universidade Federal do Pará (UFPA).

Parque de Ciência e Tecnologia Guamá

Construído em Belém, em uma área de 73 ha cedida pela UFPA e pela Universidade Federal Rural da Amazônia (Ufra), o PCT Guamá é o primeiro parque tecnológico a entrar em operação na Região Norte. A construção e consolidação do espaço é de responsabilidade do Governo do Pará, por meio da Sectet.

O Parque Guamá está inserido no contexto do Programa Inova Pará, coordenado pela Sectet, tendo em vista que a finalidade desse conjunto de equipamentos de pesquisa é favorecer a geração e a disseminação de inovações tecnológicas, conectando as instituições de ensino e pesquisa ao setor produtivo, no intuito de promover o desenvolvimento sustentável do estado do Pará.

Além do Laboratório da Qualidade do Leite, o parque tecnológico abriga outros empreendimentos, como o Centro Regional Amazônia do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (CRA Inpe); o Centro de Excelência em Eficiência Energética da Amazônia (Ceamazon); o Laboratório de Alta Tensão; o Centro de Estudos Avançados da Biodiversidade (Ceabio), inaugurado no dia 21 de fevereiro; além do Espaço Inovação, prédio que abriga laboratórios avançados de pesquisa e desenvolvimento, e que terá como vizinho o Espaço Empreendedor, inaugurado nesta quarta-feira, 7.

Serviço: Para mais informações sobre o laboratório, os interessados podem acessar o site www.pctguama.org.br

Texto: Fernanda Graim (Ascom/Sectet)

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Parque de Ciência e Tecnologia amplia incentivo à inovação com o Espaço Empreendedor

Sectet - ter, 06/03/2018 - 10:39
06/03/2018

O Governo do Estado inaugura, nesta quarta-feira (7), no Parque de Ciência e Tecnologia Guamá (PCT Guamá), em Belém, um ambiente voltado ao estímulo do ecossistema de inovação. Trata-se do Espaço Empreendedor, que servirá de apoio à instalação de empresas e startups. A inauguração terá a presença do governador Simão Jatene, entre outras autoridades.

Com cerca de 3,5 mil metros quadrados de área interna e investimentos de mais de R$ 11 milhões, o prédio abriga 36 salas de três tamanhos distintos (36, 72 e 100 metros quadrados), ideais para a instalação de pequenos e médios empreendimentos. O novo espaço complementa o complexo arquitetônico do PCT Guamá, em conjunto com o prédio Espaço Inovação, que foi inaugurado em junho de 2016, e hoje abriga laboratórios de pesquisa e desenvolvimento e empresas de base tecnológica mais madura.

"O Espaço Empreendedor compõe, junto com o Espaço Inovação, o complexo arquitetônico central do Parque Tecnológico Guamá. Enquanto o Espaço Inovação acolhe laboratórios tecnológicos de ponta, para serviços às empresas, o Espaço Empreendedor, mais voltado ao empreendedorismo, acolherá as empresas de base tecnológica e startups e desenvolverá incubação de novos empreendimentos”, explica o titular da Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Educação Profissional e Tecnológica (Sectet), Alex Fiúza de Mello. “O Espaço Empreendedor é destinado a gerar uma economia do conhecimento no Pará, em apoio à verticalização de cadeias produtivas estratégicas”, continua.

As principais diferenças entre o Espaço Empreendedor e o já operante Espaço Inovação se referem ao tamanho das salas e ao valor do metro quadrado. Como o novo prédio tem áreas menores, o valor da cessão onerosa de uso fica mais competitivo para empresas iniciantes. O edital de instalação, de nº 4/ 2017-FCTG, foi lançado em dezembro para selecionar pessoas físicas que tenham projeto de abrir empresa e pessoas jurídicas interessadas em se instalar nos módulos do Espaço Empreendedor.

Os projetos selecionados serão atendidos pelos serviços do portfólio do Programa de Criação e Desenvolvimento de Empresas (PCDE) Guamá Business, preferencialmente em áreas de atuação do PCT Guamá, com o intuito de agregar valor ao negócio, aperfeiçoar e desenvolver produtos ou serviços com novas tecnologias, interagir com os laboratórios instalados no PCT Guamá para promover a transferência de tecnologia desenvolvida nesses laboratórios, gerar empregos qualificados e atuar em um ambiente que promova a interação entre os diversos atores envolvidos no processo de inovação tecnológica no Estado do Pará. O edital é de fluxo contínuo até a ocupação total do prédio.

Pioneirismo
O PCT Guamá é o primeiro parque tecnológico a entrar em operação na região Norte. Tem o papel de estimular o empreendedorismo inovador e promover a transferência de tecnologia para o desenvolvimento de produtos e serviços de maior valor agregado e que sejam competitivos. Construído com recursos do Governo do Estado, o parque tem gestão da Fundação de Ciência e Tecnologia Guamá, por meio de convênio com a Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Educação Profissional e Tecnológica (Sectet), que dá aporte financeiro de manutenção.

O parque está ainda no rol de ações do Programa Inova Pará, coordenado pela Sectet, que tem a finalidade de favorecer a geração e disseminação de inovações tecnológicas, conectando as instituições de ensino e pesquisa ao setor produtivo, no intuito de promover o desenvolvimento sustentável do estado do Pará.

O Programa Inova Pará é amparado pela Lei no 8.426, de 16 de novembro de 2016, que dispõe sobre incentivos à inovação, à pesquisa científica e tecnológica e à engenharia não rotineira, além da política estadual de incentivos fiscais. O Inova Pará parte da premissa de que, para romper com o modelo extrativista, presente na economia paraense, é indispensável que o Estado apoie a criação de Sistemas Regionais de Inovação (SRI), a fim de que propiciem suporte necessário à agregação de valor das cadeias produtivas estratégicas. Em sua concepção, o Programa acredita no potencial produtivo e inovador das distintas regiões do Estado.

Editais

Durante a inauguração, a Fundação Amazônia de Amparo a Estudos e Pesquisas (Fapespa) lança um pacote de editais de fomento e amparo à pesquisa no Estado, no montante superior a R$ 15 milhões. Neste lançamento estão contemplados novos editais Inter Pará, para a descentralização das pesquisas nas diversas regiões do Estado, bem como novos editais para bolsas de iniciação científica, mestrado e doutorado.

Para o presidente da Fapespa, Eduardo Costa, em um cenário de retração econômica, mais do que nunca é preciso investir em alternativas tecnológicas e inovações. “O Pará vem sendo menos impactado por esse cenário adverso em função do equilíbrio fiscal do Estado. Vivemos o paradoxo do crescimento versus pobreza e desigualdade. Para superar esse modelo precisamos diversificar nossa base econômica e agregar valor aos produtos locais, e isso só pode ser feito com suporte da ciência, tecnologia e inovação”, defende.

Da mesma maneira, será assinado o decreto de regulamento que estabelece a concessão de apoio financeiro, sob a forma de subvenção econômica, pelo Estado do Pará, a empresas nacionais, públicas ou privadas, voltadas às atividades de inovação tecnológica.

Texto e fotos: Karina Martins (Ascom/PCT Guamá) - Com informações da Ascom Sectet

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InovaTur

Sectet - ter, 06/03/2018 - 09:25
01/03/2018

“Desafio Inovatur” usa a criatividade para alavancar o turismo paraense

Aliar tecnologia com ideias que possibilitem o crescimento do mercado turístico do Pará é a proposta central do projeto “Desafio Inovatur”. Na tarde da última quarta-feira (28), no auditório do Parque de Ciência e Tecnologia – PCT Guamá, em Belém, a Secretaria de Estado de Turismo (Setur) reuniu os interessados no projeto para tirar dúvidas e apresentar o Plano Ver-o-Pará.
O evento reuniu cerca de 50 participantes, desde empresários, estudantes, profissionais liberais, professores e outros profissionais, e iniciou com a palestra “Plano de Turismo”, ministrada pela coordenadora de marketing da Setur, Cláudia Guedes, que apresentou todas as peculiaridades do plano que tem como meta até o ano de 2020 colocar o Pará na liderança do destino da Amazônia.

“Este encontro foi extremamente positivo, conseguimos passar os propósitos do ‘Desafio Inovatur’ e repassamos aos participantes uma noção do plano estratégico do turismo. Além disso, mostramos nosso objetivo principal que é alcançar o turista que está fora do Estado e do nosso país”, destacou Cláudia Guedes.

Para o professor universitário Edinaldo Azevedo, o evento foi proveitoso para esclarecer as dúvidas e dar uma chance para os participantes conhecerem o universo do turismo local. “Estamos pensando no futuro, aliar a tecnologia com o turismo para atrair mais pessoas; desenvolver as nossas potencialidades. Tudo isso é fundamental”, disse.

O gerente de Inteligência de Mercado da Setur, Thiago Figueira, explicou os próximos passos do desafio. “As inscrições para o Desafio InovaTur estão abertas até 23 de março. A Universetec recepcionará as propostas dos participantes. Após esta data, os projetos serão tecnicamente avaliados e, no dia 9 de abril, serão divulgados as ideias que seguirão para o processo de orientações e mentorias. Nesta fase, os candidatos terão a oportunidade de desenvolver seus projetos com o acompanhamento técnico de especialistas nas áreas de tecnologia, empreendedorismo e claro, turismo”, frisou.

De acordo com o gerente, o processo de melhoramento dos projetos dura aproximadamente um mês. No dia 18 de maio terá uma apresentação das ideias inovadoras ao público, em um evento em que os candidatos defenderão seus projetos em Pitch, tendo um tempo limitado para esta tarefa. Nesta etapa, os projetos serão classificados e posteriormente divulgados os três vencedores e as dez equipes classificadas que terão acesso ao programa de incubação da Universetec. O primeiro lugar terá um apoio de R$ 10 mil reais para materializar o seu projeto.

O Desafio InovaTur é uma iniciativa da Setur, Secretaria de Estado Ciência, Tecnologia e Educação Profissional e Tecnológica (Sectet) em parceria com a Universetec, e PCT-Guamá, e pretende incentivar a criação de soluções inovadoras para a divulgação dos produtos e atividades turísticas do estado do Pará. 

Texto: Israel Pegado (Ascom/Setur) - Com informações de Isa Arnour

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Prodepa - seg, 05/03/2018 - 16:27
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Prodepa - seg, 05/03/2018 - 16:26
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Açaí é tema de palestra durante a segunda edição do projeto “Sexta com Ciência”

Sectet - seg, 05/03/2018 - 09:24
02/03/2018

Na manhã desta sexta-feira (02), ocorreu a segunda edição do projeto “Sexta com Ciência”, organizado pela Secretaria de Ciência, Tecnologia e Educação Profissional e Tecnológica (Sectet) e voltado ao debate de​ assuntos importantes que visem ao desenvolvimento do Pará a partir do espírito inovador, da prática científica e do uso da tecnologia a favor da redução das desigualdades sociais.

Na ocasião, o coordenador do Centro de Valorização Agroalimentar de Compostos Bioativos da Amazônia (CVACBA), Hervé Regez, mostrou os resultados de suas pesquisas relacionadas à cadeia produtiva do açaí. Durante pouco mais de duas horas, o público, formado por servidores da Secretaria, instituições parceiras, pesquisadores da área e produtores de açaí, pôde debater sobre a história do fruto, além de conhecer suas estruturas, composições, evolução no mercado (local, nacional e mundial) e, principalmente, os benefícios ocasionados à saúde dos consumidores, em especial, aqueles ligados às propriedades antioxidantes do açaí.

O público ainda contribuiu com dúvidas, sugestões e um amplo debate sobre os gargalos do setor e as formas de superá-los. “São sempre importantes momentos como este, nunca perco a oportunidade de repassar para a sociedade os resultados alcançados. Trabalhamos com o açaí há 24 anos e é sempre importante retornar os principais resultados já adquiridos e o que estamos fazendo hoje, além dos gargalos que estão por vir. Sabemos que sempre haverá novos desafios, mas, em momentos como este, conseguimos dialogar, temos diferentes pontos de vista e, quando queremos construir algo com os outros, é importante integrar as diferentes preocupações de forma pacífica”, pontuou o pesquisador e palestrante.

Para o produtor de açaí, Roberto Peres, essa integração é essencial. “Hoje os gargalos são muitos grandes e os entes públicos precisam estar de mãos dadas, é essencial debates como este, é interessante sempre envolver o setor produtivo, pois se percebe que, algumas vezes, as decisões são tomadas na ponta e não chegam ao setor. Momentos como este são de extrema importância para ganhar produtividade. Uma das preocupações do setor produtivo é de que não falte açaí no futuro, o cultivo precisa ser aprimorado com o apoio da pesquisa e dos órgão públicos, pois só o açaí nativo não será suficiente para toda a demanda que vem surgindo”, enfatizou.

Texto: Fernanda Graim - Ascom/Sectet 

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Sectet divulga resultado preliminar de seleção para ações do programa TecSocial

Sectet - seg, 05/03/2018 - 08:30
05/03/2018

A Secretaria de Ciência, Tecnologia e Educação Profissional e Tecnológica (Sectet) divulgou, nesta segunda-feira (5), no Diário Oficial do Estado (DOE), o resultado preliminar da seleção realizada por meio do edital de chamamento público no 006/2017 que elegeu organizações da sociedade civil e/ou instituições de ensino, pesquisa e extensão, com atuação no Estado, interessadas em celebrar termo de repasse de recurso com o Governo do Pará com objetivo de executar projetos de Tecnologias Sociais voltados à melhoria da qualidade de vida das populações vulneráveis.

A seleção põe em prática os objetivos do Programa TecSocial, implementado pela Secretaria, o qual ainda se apresenta como uma ação de outro programa também coordenado pela Sectet, o Inova Pará, amparado pela Lei no 8.426, de 16 de novembro de 2016, que dispõe sobre incentivos à inovação, à pesquisa científica e tecnológica e à engenharia não rotineira, além da política estadual de incentivos fiscais.

O resultado publicado nesta segunda divulgou as seis propostas classificadas, elencadas do primeiro ao sexto colocado, além das outras 80 não classificadas acompanhadas dos motivos pelos quais não foram selecionadas. De acordo com o item 9 do Edital, a fase recursal ocorre entre 6 e 12 de março de 2018, estando disponível aos interessados, neste site, formulário para interposição de recursos, que deverá ser preenchido com todos os campos pertinentes e enviado, dentro do período para recursos, ao e-mail: editalts@sectet.pa.gov.br.

Para ser selecionado, o projeto deveria propor a implementação de soluções efetivas aos gargalos identificados, gerando a transformação da realidade local; além de incluir os atores sociais locais na maior parte das etapas do projeto. A Tecnologia Social deve gerar ainda um padrão de uso que possa ser reaplicado em outras comunidades e ser social, econômica e ambientalmente sustentável. Serão utilizados recursos do Governo do Estado do Pará, por meio da Sectet, oriundos do Tesouro Estadual, ou de outras fontes, captadas em parceria, no valor global de até R$ 150.000,00 (cento e cinquenta mil reais) por projeto selecionado.

Serviço: O resultado preliminar do edital no 006/2017 está disponível AQUI.

Texto: Fernanda Graim - Ascom/Sectet 

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Programa Pará Profissional certifica concluintes de cursos

Sectet - qui, 01/03/2018 - 15:36
01/03/2018

Alunos do curso de “Técnicas de gestão de resíduos sólidos” e de “Boas práticas higiênico sanitárias dos alimentos” foram certificados pelo Programa Pará Profissional. Ao todo, 32 concluintes estiveram presentes na cerimônia, que ocorreu no auditório da Casa Civil, na quinta-feira (28).

O Programa Pará Profissional é um dos instrumentos utilizados no combate à desigualdade inter-regional no Estado, por meio da qualificação profissional da mão de obra local. Coordenado pela Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Educação Profissional e Tecnológica (Sectet), o programa é amparado pela Lei 8.427, de 16 de novembro de 2016.

As ofertas de cursos são feitas de acordo com as demandas vindas dos setores produtivos de cada região do estado, mediante oficinas, reuniões e solicitações diretas das prefeituras.

Uma das alunas certificadas pelo programa é Nádia Luz, 37 anos, que faz parte do Movimento Nacional dos Catadores de Materiais Recicláveis (MNCR) e integrante da Cooperativa Visão Pioneira, do distrito de Icoraci, criada há 7 anos.

Essa foi a primeira vez que Nádia participou de um curso sobre resíduos sólidos e se disse feliz pela oportunidade. “O curso foi muito bom. Nós só tínhamos a prática, mas agora aprendemos também a parte técnica e teórica. Com esse aprendizado, passamos a ter noção da importância dessa questão dos resíduos sólidos para a natureza”, disse.

No curso, ela também aprendeu o quanto seu trabalho é importante. “Pude ver que, com o que fazemos, ajudamos a natureza e ainda conseguimos ter uma renda. Hoje a nossa cooperativa conta com 70 pessoas e conseguimos ter um rendimento de cerca de R$ 150, por semana para cada integrante”, disse Nádia Luz, que também aprendeu no curso a fazer sabão, a partir de óleo usado.

A entrega dos certificados foi feita pelo Governo do Pará, por meio do Núcleo de Articulação e Cidadania (NAC) e da Sectet, em parceria com o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai).

Dentre os alunos certificados, 25 foram do curso de “Técnicas de gestão de resíduos sólidos” e 7 do curso “Boas práticas higiênico sanitárias dos alimentos”. Além dos certificados, eles também participaram de uma palestra promovida pelo CredCidadão, órgão do governo que garante recursos para microempreendedores iniciarem ou expandirem seus negócios. As verbas destinadas a esse investimento variam entre dois e cinco mil reais. Mais informações sobre o CredCidadão podem ser obtidas no site: www.credcidadao.pa.gov.br.

Participaram da cerimônia de certificação, a diretora geral do NAC, Daniele Khayat; o representante do Senai, José Carlos; o professor dos cursos ministrados, Thiago Tavares; além da coordenadora de qualificação profissional da Sectet, Sônia Mendes.

Colaboração: Ruan Moraes

Texto: Erika Torres (Ascom/NAC)

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Projeto CELCOM chega à comunidade de Campo Verde em Concórdia do Pará

Sectet - qui, 01/03/2018 - 09:01
23/02/2018

Localizada a 40 quilômetros do centro de Concórdia do Pará, a comunidade de Campo Verde recebeu, no dia 22 de fevereiro, a caravana do Projeto CELCOM, que foi inaugurado no local e marcou o início de um novo tempo tanto para os realizadores do projeto quanto para a Associação das Comunidades Remanescentes de Quilombo Nova Esperança de Concórdia do Pará (Arquinec), da qual a comunidade faz parte.

O projeto se integra ao TecSocial, programa coordenado pela Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Educação Profissional e Tecnológica do Pará (Sectet) que tem o objetivo de promover a execução de projetos de Tecnologias Sociais voltados à melhoria da qualidade de vida das populações vulneráveis. O TecSocial ainda se apresenta como uma ação de outro programa coordenado pela Secretaria, o Inova Pará, amparado pela Lei no 8.426, de 16 de novembro de 2016, que dispõe sobre incentivos à inovação, à pesquisa científica e tecnológica e à engenharia não rotineira, além da política estadual de incentivos fiscais.

O CELCOM consiste de um conjunto de soluções tecnológicas abertas (open-source) e ações sociais para prover acesso à telefonia celular GSM (2G) e Internet para comunidades isoladas e esparsamente povoadas da região Amazônica. Além de ser um projeto de pesquisa com forte impacto social desenvolvido pelo Nucleo de Pesquisa e Desenvolvimento em Telecomunicações, Automação e Eletrônica (LASSE), coordenado pelo professor Aldebaro Klautau da Universidade Federal do Pará (UFPA), o CELCOM é um laboratório vivo para atividades de ensino de telecomunicações e computação, proporcionando aprendizado prático a alunos da UFPA e outras instituições.

Após cinco meses de trabalhos de implantação e legalização, o evento da “Caravana CELCOM” marcou a entrada em funcionamento do primeiro módulo de telefonia comunitária do sistema GSM CELCOM, em que os comunitários de Campo verde podem efetuar chamadas locais e enviar SMS entre si. A “Caravana CELCOM” reuniu a equipe do projeto e outros grupos da UFPA para levar ações de popularização da Ciência e Tecnologia para a comunidade quilombola, que foram: os voluntários do Programa Especial de Treinamento Inclusivo (PETi) CELCOM, PETi Miritrônica, Ramo Estudantil IEEE UFPA Belém, e integrantes do Museu Interativo da Física (MINF).

A recepção à Caravana na comunidade reuniu cerca de 50 pessoas, entre adultos, jovens e crianças. A extensa programação iniciou às 10h da manhã com as boas-vindas e distribuição dos participantes dentre as atividades oferecidas. O curso de inclusão digital foi ministrado pelos voluntários do PETi CELCOM, com o objetivo de familiarizar os jovens com a internet e mostrar ferramentas de comunicação nesse ambiente. A palestra sobre internet segura foi ministrada pelo Ramo Estudantil IEEE UFPA Belém como parte da programação do “Safer Internet Day” 2018 (SID 2018), com o objetivo de alertar para os perigos da Internet e promover o respeito on-line.

A exposição de ciências foi feita pelo MINF, que apresentou os experimentos físicos da pilha, do telefone e do telégrafo para a comunidade. A palestra do PETi Mitrônica apresentou experimentos com a placa Arduino e cativou a muitos com o robô de miriti apelidado de Wall-TI (referência ao filme Wall-E). Foi realizada ainda uma reunião sobre o Projeto CELCOM com as lideranças da Arquinec a fim de instruir sobre o funcionamento do sistema, cuidados com os equipamentos e treinamento para cadastramento de usuários.

Projeto

O projeto CELCOM se contrapõe ao fato da maioria dos programas de inclusão dependerem exclusivamente de tecnologias que foram e estão sendo desenvolvidas para realidades opostas às de suas comunidades-alvo. O CELCOM realizará pesquisas e desenvolverá soluções tecnológicas inovadoras para o problema da exclusão digital e isolamento das comunidades rurais, tendo como base tecnologias livres e abertas para funcionamento de redes de acesso comunitárias, além de investigar algoritmos eficazes para transmissão em fibra óptica visando à indústria nacional.

O financiamento para o projeto piloto de Campo Verde foi proporcionado pela Sectet e pelo programa “EPICS in IEEE”, da Fundação dos Engenheiros Eletrônicos e Eletricistas (IEEE) em Nova York. Também essencial para o sucesso do projeto têm sido as parcerias com: UFPA; Empresa de Tecnologia da Informação e Comunicação do Pará (PRODEPA), que auxilia na parte técnica e com enlaces para comunicação; Agência Nacional de Telecomunicações (ANATEL), que regulamenta o uso do espectro e orienta acerca; e a ONG Rhizomatica, a qual compartilha o know-how adquirido na gerência de redes comunitárias de telefonia no México e outros países.

Inova Pará

O Inova Pará parte da premissa que, para romper com o modelo extrativista, presente na economia paraense, é indispensável que o Estado apoie a criação de Sistemas Regionais de Inovação (SRI) a fim de que propiciem suporte necessário à agregação de valor das cadeias produtivas estratégicas. Em sua concepção, o Programa acredita no potencial produtivo e inovador das distintas regiões do Estado. Dessa forma, cabe ao TecSocial preparar uma atmosfera favorável à implantação de tecnologias inovadoras nas comunidades.

Texto: Ascom/Sectet com informações do Lasse/UFPA

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'Programa Internet Para Todos' deve democratizar o acesso a web no oeste do Pará, em 2018

Prodepa - seg, 26/02/2018 - 08:54
26/02/2018 - 08:30

 "Programa Internet Para Todos" do governo federal deve chegar aos municípios do oeste do Pará ainda em 2018. O anúncio foi feito pelo ministro da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, Gilberto Kassab, durante o evento de lançamento do programa na região realizado na tarde deste sábado (24), no Centro Municipal de Informação e Educação Ambiental (CIAM), em Santarém.

O programa visa levar internet gratuita a todos os municípios brasileiros. E para participar do programa, a gestão do município interessado deve habilitar e assinar um convênio com o governo federal. A partir disso, antenas serão instaladas gratuitamente na região, de modo a distribuir banda larga em um raio de até 2 quilômetros.

Para o ministro da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, Gilberto Kassab, não é um sonho, pois para que o programa saísse do papel foi preciso de planejamento e um investimento de três bilhões de reais. O projeto foi acelerado, e está sendo tratado com celeridade. "Se o município mostrar interesse ainda na próxima semana, com certeza a antena será instalada em maio. E olha que para um ministro dar a certeza, é um compromisso muito grande" garantiu o ministro.

Segundo Gilberto, a primeira levada de instalação tem equipes preparadas para implantar 200 antenas por dia.

A demanda dentro do oeste do Pará já vinha de tempos, segundo o prefeito de Santarém, Nélio Aguiar. "Há comunidades dentro do município de Santarém que precisa viajar por 12 horas de barco. É distante. A dificuldade também se reflete na conexão de internet" disse.

Além disso, o gestor mencionou o caso das inscrições do Processo Seletivo Simplificado de professores, realizado no início de fevereiro, onde muitos candidatos estiveram dificuldades ao realizar a inscrição, por conta da conexão. Ele ainda lembrou que foi preciso a gestão adotar procedimentos especiais para sanar o problema.

Dentro dos investimentos, em março de 2017 teve o lançamento de um satélite ao espaço - o primeiro sendo administrado inteiramente pelo governo brasileiro. Com seis toneladas e sete metros de comprimento, o aparelho, além de prometer cobertura de internet em 100% no país, ainda pretende alavancar a segurança comunicacional no territórionacional.

A importância do programa pode ser percebida pela presença de autoridades de diversões municípios, como de Terra Santa, Doca Albuquerque; de Porto de Moz, Berg Campos; de Placas, Raquel Brandão; de Mojuí dos Campos, Jailson Alves; e os deputados Coronel Neil, Júnior Ferrari, Joaquim Passarinho. Além desses, o presidente da Câmara dos Vereadores de Santarém, Antônio Rocha também compôs a mesa.

Acesso

Segundo uma pesquisa realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em 2016, a internet está presente em 63,6% dos lares. O acesso de 94% desses é por meio de aparelho celular.

Isso é resultado das políticas públicas que tratam da democratização do acesso às tecnologias da informação, a chamada 'Inclusão Digital'.

Porém, um incluído digitalmente não é aquele que apenas utiliza essa nova linguagem, que é o mundo digital, para trocar e-mails, mas aquele que usufrui desse suporte para melhorar as suas condições de vida a fim de buscar novas oportunidades de emprego, meios de comunicação, formas de obter aprendizado entre outras. Assim, trazer mais benefícios para a vida pessoal e profissional do cidadão.

A inclusão digital, para acontecer, precisa de três instrumentos básicos, que são: dispositivo para conexão, acesso à rede e o domínio dessas ferramentas, pois não basta apenas o cidadão possuir um simples computador conectado à internet para que ele seja considerado um incluído digital. Ele precisa saber o que fazer.

Navegapará

"Navega Pará" é um programa do governo do Pará, que tem o objetivo parecido com o "Programa Internet Para Todos" com a diferença de incorpora ações estruturantes que interligam redes dentro do estado do Pará por diversas tecnologias de telecomunicações, como rádio e fibra óptica, possibilitando o acesso e a disponibilização de serviços públicos digitais, por meios de sistemas e outras soluções web, em diversas regiões do Estado.

Fonte: G1 Santarém

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